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    Os jogos Play to Earn tiveram que morrer para os games Web3 nascerem

    No ano de 2020, fui apresentado a um novo conceito fascinante, o “play to earn”. Esta nova ideia, similar ao conceito de Pokemon, mas em um contexto de criptomoedas, me encantou profundamente e fez com que eu mergulhasse de cabeça neste universo.

    Comecei minha aventura com o jogo MOBOX e logo após dois meses, expandi meu horizonte para o universo de Axie Infinity. Após aprimorar minhas habilidades em ambos os jogos, passei para outros universos de jogos, como o Splinterlands, atingindo um alto rank global. Com o passar do tempo, explorei vários outros jogos como Plants vs Undead, CRYPTOBLADES, Dragonary, Aliens World, Cryptocars, BOMBCRYPTO, COINTOFISH, PMON, Zodiacs, entre outros. Enquanto isso, também aguardava com ansiedade pelos gigantes promissores como Illuvium, Ember Sword, Big Time, Mirandus e Guild of Guardians.

    Até me tornei um “pro player” no axie infinity, pegando um rank dentro dos melhores 5 mil do mundo

    No entanto, como em toda jornada, nem tudo foram flores. Muitos jogos que pareciam promissores não conseguiram se sustentar e desmoronaram, lembrando um castelo de cartas ao vento. Esse baque me fez abrir os olhos para a realidade da economia Web3, mostrando-me que o futuro dos jogos Web3 precisa equilibrar a economia do jogo com a diversão que a jogabilidade proporciona.

    Durante os últimos dois anos, estudei a fundo e desvendei os segredos de como um projeto na Web3 sobrevive e prospera. Apesar dos desafios, continuo otimista sobre o futuro dos jogos Web3. A introdução de modelos de jogos mais sustentáveis e a diminuição das barreiras à entrada devem levar a uma expansão significativa da base de usuários do Web3.

    Casos específicos de jogos “Play to Earn” como Cryptocars e BOMBCRYPTO me ensinaram importantes lições. Esses jogos, apesar de promissores em seu início, se depararam com problemas de escalabilidade e sustentabilidade, lembrando muito uma estrutura de pirâmide, onde os primeiros jogadores lucram significativamente enquanto os últimos lutam para recuperar seu investimento.

    No entanto, esses desafios serviram para lançar luz sobre o potencial e as possibilidades dos jogos Web3. Os jogos Web3 oferecem aos jogadores não apenas a oportunidade de ganhar recompensas, mas também de serem coproprietários do jogo e de terem uma voz na sua direção e desenvolvimento.

    A medida que navegamos nesta nova era de jogos, é crucial que continuemos a aprender com os desafios enfrentados pelos jogos “Play to Earn” e apliquemos essas lições ao desenvolvimento de jogos Web3. Este é um território inexplorado, cheio de oportunidades, mas também de obstáculos. No entanto, acreditamos que, com a abordagem certa, o futuro dos jogos está na blockchain.

    A expansão da indústria Web3 tem sido caracterizada por várias tendências relacionadas, sendo uma delas o surgimento de games baseados em blockchain. Segundo especialistas do recurso de games blockchain, Polemos, um movimento significativo rumo a modelos de jogos sustentáveis está acontecendo neste momento. Esses novos modelos focam em recompensar jogadores por atividades como torneios competitivos, permitindo que os jogadores ainda ganhem pequenos rendimentos, mas sem um alto risco de ruína da economia do jogo.

    Com todos esses aprendizados e experiências, posso dizer com certeza: o futuro dos jogos está no blockchain, e estamos apenas no início de uma revolução emocionante e transformadora.

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    Quais jogos vocês estarão jogando no Bull Market

    The Walking Dead Empires

    The Walking Dead: Empires, desenvolvido pela Ember Entertainment e publicado pela Gala Games, combina os elementos que adoramos nos MMORPGs – sistemas de construção, criação de itens, componentes de sobrevivência e PVP – tudo em um mundo devastado por zumbis, fiel ao espírito da HQ original. O diferencial intrigante está na implementação do modelo Play-To-Earn, que não só acrescenta uma camada de recompensa monetária ao jogo, mas também abre a possibilidade para os jogadores investirem no game por meio da aquisição de terras. Como estes proprietários de terras podem lucrar com as ações realizadas por outros jogadores em seus domínios, acredito que The Walking Dead: Empires tem potencial para se tornar um destino atraente para investidores e jogadores do ecossistema de jogos NFT.

    The Sandbox

    “The Sandbox” é mais que um jogo – é um parque de diversões virtual onde você pode se soltar e construir o que quiser. Imagina um jogo no estilo Minecraft, mas com dinheiro real envolvido. Você não só curte a jogatina, mas também pode ganhar uma grana com as coisas que cria e vende no jogo. Legal, né?

    E o que eu acho super bacana no “The Sandbox” é que tudo o que você cria, de personagens a cenários inteiros, pode ser transformado em tokens não fungíveis e negociado com outros jogadores. Então, além de se divertir construindo e jogando, você ainda tem a chance de lucrar com suas criações. No fim das contas, ele é tipo um gigantesco mercado de pulgas virtual, onde a moeda de troca é a criatividade e a diversão. Recomendo que você dê uma olhada!

    Decentraland

    Decentraland é basicamente um enorme parque temático virtual, mas em vez de ser controlado por uma grande corporação, é administrado pela galera que usa. Além disso, é alimentado pela blockchain Ethereum, então você tem a chance de ganhar dinheiro real enquanto se diverte no jogo.

    O legal é que você pode criar tudo o que quiser, desde mundos 3D até avatares, e depois vender suas criações para outros jogadores. Se você quiser relaxar, pode ir a um clube virtual, conferir exposições de arte NFT ou até mesmo participar de corridas. Se preferir, pode simplesmente bater papo com os amigos como um avatar. No Decentraland, a escolha é toda sua! Quem comanda essa bagunça toda são os argentinos Ari Meilich e Esteban Ordano, que estão desenvolvendo o jogo desde 2015. E se você acha que isso é demais, é porque ainda não ouviu falar do preço das terras virtuais. Cada parcela de terra virtual do jogo é um NFT, e algumas delas já foram vendidas por milhares de dólares!

    Illuvium

    Illuvium é tipo um filho do amor entre games online e criptomoedas. O estúdio por trás do jogo, totalmente descentralizado, faz NFTs jogáveis cheios de estilo que evoluem com o tempo. A produção é tão caprichada que dá até para esquecer que estamos falando de um game.

    O jogo em si é um RPG com elementos de auto-battler, no qual você captura e treina criaturas chamadas “Illuvials”. O bacana é que cada Illuvial tem habilidades e sinergias únicas, então não tem como o jogo ficar repetitivo. E, para tornar as coisas ainda mais interessantes, você pode explorar sete paisagens alienígenas diferentes, cada uma com seu próprio clima, terreno e criaturas exclusivas.

    O que faz Illuvium se destacar é o fato de todos os itens colecionáveis do jogo serem considerados NFTs, com valor real. Imagine, você poderá ganhar dinheiro só jogando! E por trás dessa maravilha toda estão os irmãos Kieran e Aaron Warwick, que vêm trabalhando no projeto desde 2020 com uma equipe de mais de 40 pessoas ao redor do mundo. Então, se você curte RPGs, monstros e criptomoedas, vale a pena conferir Illuvium

    Gods Unchained

    “Gods Unchained” é um game de cartas grátis, onde você duela em lutas épicas com cartas do tipo fantasia. A parada aqui é que este jogo, construído com a tecnologia Ethereum, dá a verdadeira posse digital dos itens para os jogadores. Ah, e também dá a possibilidade de ganhar itens que realmente valem alguma coisa.

    Saca só, “Gods Unchained” é um jogo de cartas NFT tático, onde você tem o controle total dos seus itens no jogo. Tudo é feito na blockchain Ethereum e os jogadores podem usar tokens não fungíveis (NFTs) para comprar, colecionar e jogar com cartas digitais. Ou seja, tudo que você adquire aqui tem valor real.

    Esse é um dos primeiros games a adotar a tecnologia blockchain e os desenvolvedores, os irmãos James e Robbie Ferguson, botaram na cabeça que queriam mudar a ideia de propriedade que os jogadores de jogos de carta têm. Em “Gods Unchained”, você é dono de verdade dos seus itens digitais, pode trocar, vender e usar as cartas dentro e fora do jogo. Legal, né? E ainda tem 4 modos de jogo para você escolher. Cada partida que você joga te dá pontos de XP e cada nível oferece um Pacote de Cartas para você melhorar seu baralho.

    Splinterlands

    “Splinterlands” é um game de cartas colecionáveis que roda direto na blockchain. O que torna “Splinterlands” maneiro é a forma como ele tira vantagem da tecnologia blockchain para dar a você a propriedade real das suas cartas. Ou seja, você pode comprar, vender e até mesmo alugar suas cartas para outros jogadores.

    O lance de  é ser um jogo de cartas NFT baseado em estratégia, onde você tem controle total dos seus itens no jogo. É tudo sobre montar o baralho certo e escolher a melhor estratégia para cada batalha. E quanto melhor você se sai nas batalhas, mais cartas e recompensas você ganha.

    É único porque ele leva o conceito de jogos de cartas colecionáveis para um nível totalmente novo, oferecendo uma economia de jogo totalmente funcional com a sua moeda nativa, DEC, que pode ser ganha e trocada por cartas e outros itens. E o mais legal de tudo é que “Splinterlands” foi criado por um grupo de jogadores de cartas que são apaixonados por criptomoedas, então você sabe que eles estão sempre buscando formas de fazer o jogo cada vez melhor.

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    Conclusão

    Por fim, claro que temos muitos outros além desse, na minha opinião esses são as grandes promessas hoje e o que devem se tornam muito mais mainstream no bull market. Claro que não acredito que será igual no hype do play to earn onde milhares de pessoas conseguiam lucrar 50 mil reais por mês com os jogos, será algo muito mais divertido do que lucrativo. Por isso também não vale esperar que você vá viver disso, a menos que seja um pro player ou criador de conteúdo na área.

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